domingo, 13 de março de 2011

Resolver Divergências

Entre amigos e colegas surgem problemas que devem ser resolvidos educadamente. O modo como nos comportamos quando estamos com os outros influencia o modo como os outros se relacionam connosco. Comportamento gera comportamento, simpatia gera simpatia e violência gera violência. Assim sendo, existem algumas regras que deves ter em conta em caso de conflito:

Técnicas eficazes na resolução de divergências

1. Escuta a ideia/opinião da pessoa com quem estás a falar.
2. Mostra-te interessado na mensagem.
3. Não interrompas.
4. Faz perguntas, para que o teu interlocutor clarifique o seu pensamento e os seus argumentos.
5. Toma atenção às tuas expressões faciais: não reveles arrogâncias, negativismo, troça ou rejeição face ao que te dizem.
6. Diz com frequência "Eu compreendo ..."
7. Conquista o direito de ser ouvido.
8. Fala de forma serena e calma (não levantes a voz nem uses palavras incorrectas).
9. Não imponhas as tuas ideias, mas propõe-nas.
10. Revela disponibilidade para chegar a uma resolução de consenso.

Actividade: Desenvolve os seguintes "jogos de papéis" a partir das situações descritas:


a) O teu colega do lado utiliza frequentemente as tuas esferográficas e nem te pede autorização. Por vezes, leva-as para casa ou perde-as e, quando o chamas à atenção, acusa-te de seres mesquinho. Pensa no que lhe vais dizer e como o vais fazer.


b) Apesar de seres bonito e inteligente, tens pouca sorte com o "sexo oposto" e os teus colegas gozam-se por isso. Andas aborrecido e apetece-te calar os trocistas o mais rapidamente possível. Como o fazer educadamente e, se possível, de forma definitiva?


c) Os teus vizinhos do andar de cima põem a música muito alta e a tocar até de madrugada gritam e fazem muito barulho acordando toda a vizinhança. Como resolverias a situação?

Clara Santos e Conceição. Formação Cívica. Edições Asa.

No comentário refere sinteticamente como resolverias cada uma das situação.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A Auto-estima

Lê o caso que se segue:

    Teresa dá, quase sempre a impressão de se depreciar a si própria, quer em relação às suas capacidades quer em relação à sua aparência. Sem que ela reconheça a razão, não possui, acerca de si própria, uma imagem tão positiva quanto têm os que com ela trabalham e convivem. Numa escala de 1 a 10, sobre a sua própria imagem, ela atribuiria um valor entre o 3 e o 4.
    A sua baixa auto-estima parece estar relacionada com o facto de nunca ter correspondido totalmente ao que os pais esperavam dela ao facto de ter uma irmã que sempre foi a melhor  aluna da escola, a mais querida e a que os pais sempre elogiavam.
    Por outro lado, Teresa raramente exprime as suas opiniões ou defende as suas ideias, quer em contexto de trabalho quer em contexto familiar. Ela não se preocupa muito em dar a reconhecer os seus pensamentos e os seus sentimentos. 
    Teresa exerce as suas funções desde o momento em que terminou o seu curso médio e estas não exploram completamente as suas possibilidades, nem as suas capacidades, quer técnicas quer teóricas. Porém, acomodou-se a essas funções.
    Se ela tivesse uma auto-estima mais elevada e evidenciasse mais o seu trabalho, a Direcção da sua empresa já teria tido possibilidade de a promover nos três últimos anos de actividade.

Maria Odete Fachada,
Psicologia das Relações Interpessoais, 
Edições Rumo

Se pudesses aconselhar a Teresa, como a ajudarias a elevar a sua auto-estima?

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Regulamento da Turma

1. Só deve falar uma pessoa de cada vez. Quando se pretende falar, levanta-se a mão e espera-se pela autorização do professor.
2. É o professor que orienta os trabalhos e permite a participação de todos os alunos. 
3. Trazer de casa todos os materiais necessários. 
4. Não perturbar os colegas com observações desnecessárias ou inadequadas. 
5. Respeitar os horários das aulas, apenas faltando por motivos de força maior. 
6. Não se levantar do lugar sem pedir autorização para a acção. 
7. Pedir autorização para sair da sala e apenas em casos de extrema necessidade. 
8. Não pregar aos colegas aquelas partidas que não gostaríamos que fizessem a nós. 
9. Não distrair os colegas nem os provocar. 
10. Informar o professor no início da aula sempre que não se traga material ou não se tenha feito o TPC. 
11. Ajudar os colegas com maiores necessidades.
12. Informar o colega de carteira, sempre que ele falta, do que se fez na aula e do TPC.