segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A Auto-estima

Lê o caso que se segue:

    Teresa dá, quase sempre a impressão de se depreciar a si própria, quer em relação às suas capacidades quer em relação à sua aparência. Sem que ela reconheça a razão, não possui, acerca de si própria, uma imagem tão positiva quanto têm os que com ela trabalham e convivem. Numa escala de 1 a 10, sobre a sua própria imagem, ela atribuiria um valor entre o 3 e o 4.
    A sua baixa auto-estima parece estar relacionada com o facto de nunca ter correspondido totalmente ao que os pais esperavam dela ao facto de ter uma irmã que sempre foi a melhor  aluna da escola, a mais querida e a que os pais sempre elogiavam.
    Por outro lado, Teresa raramente exprime as suas opiniões ou defende as suas ideias, quer em contexto de trabalho quer em contexto familiar. Ela não se preocupa muito em dar a reconhecer os seus pensamentos e os seus sentimentos. 
    Teresa exerce as suas funções desde o momento em que terminou o seu curso médio e estas não exploram completamente as suas possibilidades, nem as suas capacidades, quer técnicas quer teóricas. Porém, acomodou-se a essas funções.
    Se ela tivesse uma auto-estima mais elevada e evidenciasse mais o seu trabalho, a Direcção da sua empresa já teria tido possibilidade de a promover nos três últimos anos de actividade.

Maria Odete Fachada,
Psicologia das Relações Interpessoais, 
Edições Rumo

Se pudesses aconselhar a Teresa, como a ajudarias a elevar a sua auto-estima?